quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Chove Chuva... Chuva, Chove...


Através da janela vejo as gotas de água se deturparem no chão. Chuva calma, silenciosa. Da mesma janela eu consigo ver as pessoas com os guarda-chuvas abertos, caminhando devagar.

A cidade está parada, está tudo pacificado. Do fogo de todos os dias só sobrou a lembrança.

Quando chega a hora de sair da cama, a preguiça aparece e nos consome de tal forma que só o lençol é capaz de nos deixar mais calmos. O vento frio nos amedronta, nos torna fracos e submissos, nos deixa vulneráveis a pensamentos nunca antes pensados.

A chuva se prolonga durante todo o dia e os noticiários nos mostram o caos em que a cidade se encontra. Árvores caídas, barrancos retorcidos e eu aqui na minha singela e profunda interioridade, quieto, calado, preocupado…


Erick Rommell

Nenhum comentário:

Postar um comentário